domingo, 24 de setembro de 2017

RUSH - PROGRESSIVE ROCK BAND 'TOM SAWYER' / POST BY JORGE LUIZ DE OLIVEIRA

INTRODUCTION BY JORGE LUIZ DE OLIVEIRA

Aos fãs do Rock Progressivo / Heavy Metal, este Post traz uma música oriunda do clássico álbum de 1981 Moving Pictures... So-called: Tom Sawyer. A banda (oriunda de Willowdale, Toronto, no Canadá) teve um breve hiato num dado momento de sua carreira, devido às suas letras intelectualizadas e reflexivas, levantando questões sociais. Influenciou bandas que vieram posteriormente como: Dream Theater que, por sua vez, possui um estilo mais puxado para o Heavy Metal Progressivo. Segue a letra no original: "Tom Sawyer"... - POR JORGE LUIZ DE OLIVEIRA.

"TOM SAWYER

A modern day warrior
Mean, mean stride
Today´s Tom Sawyer
Mean, mean pride

Though his mind is not for rent
Don´t put him down as arrogant
He reserves the quiet defense
Riding out the day´s events
The river

What you say about his company
Is what you say about society
Catch the mist, catch the myth
Catch the mystery, catch the drift

The world is, the world is
Love and life are deep
Maybe as his skies are wide

Today´s Tom Sawyer
He gets by on you
And the space he invides
He gets by on you

No, his mind is not for rent
To any God or government
Always hopeful yet discontent
He knows changes aren´t permantent
But change is

What you say about your company
Is what..."

 ( RUSH / TOM SAWYER from the Studio Album MOVING PICTURES - 1981 )



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

LORD BYRON "A UMA TAÇA FEITA DE UM CRÂNIO HUMANO" POST BY JORGE LUIZ DE OLIVEIRA

INTRODUCTION: JORGE LUIZ DE OLIVEIRA.

Atrozes leitores... Este novo Post é dedicado ao autor que eu tive a honra de defender a minha tese de TCC, aos 24 anos, em 2009... Estou falando de Lord Byron. "A Uma Taça Feita de um Crânio Humano" no original é: "Lines inscribed upon a cup formed from a skull". Datado de 1808 e traduzido por Castro Alves ( 1847 - 1871 ). Durante os rituais bacanais no cemitério, à noite, Lord Byron vilipendiou um monge... Fez do crânio do monge uma taça para beber vinho com seus colegas. Tal episódio bizarro, exótico, trespassou os séculos seguintes...

Segue abaixo o célebre poema de Lord Byron, traduzido por Castro Alves.

"A UMA TAÇA FEITA DE UM CRÂNIO HUMANO

Não recues! De mim não foi-se o espírito...
Em mim verás -- pobre caveira fria --
Único crânio que, ao invés dos vivos,
Só derrama alegria.

Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.
Mas val guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
-- Taça -- levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do réptil.

Que este vaso, onde o espírito brilhava,
Vá nos outros o espírito acender.
Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro
...Podeis de vinho o encher!

Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abraço te livrar da terra,
E ébria folgando profanar teus ossos.

E por que não? Se no correr da vida
Tanto mal, tanta dor aí repousa?
É bom fugindo à podridão do lodo
Servir na morte enfim p´ra alguma cousa!..."

( LORD BYRON - 1808 / Tradução: Castro Alves )