Caros leitores, segue um poema de verso livre composto por mim! Baseado na morte da matéria (a carniça ou cadáver) e o essencial (a alma) que parte.
UM BRINDE À CARNIÇA
(AUTOR: JORGE LUIZ DE OLIVEIRA)
Esta noite, brindemos ao que nos resta!
Ao cadáver!
Nossas almas... O fulgor dissipado na Escuridão!
A Existência é nada menos que Ilusão!
Um brinde à carniça!
Cegos somos pelo Ego maldito!
Tragados pelo orgulho selvático!
A fibra da Alma esquecemos pelo Pó do Tempo!
Dou risada na cara fétida do amor!
Mero brinquedo para Eros!
Tudo pó será!
O que nos resta é carniça e migalhas!
Cai no Esquecimento a Alma!
(AUTOR: JORGE LUIZ DE OLIVEIRA)